O terceiro elemento numa relação a dois é sempre do conhecimento da mulher. Isto é o sexto sentido, os que se seguem são o sétimo, oitavo, nono… sem que este tenha que ser o derradeiro.
Por muitas desculpas que queiram arranjar, leia-se reuniões, festas só para homens, eventos promocionais, cujo o sexo feminino para alem das em exposição, não é permitido, vocês só nos trocam por outra quando:
- Ela é garantida, porque se assim não for ao menos o sexo connosco o é.
- hummmm… não existe outra.
Por miúdos, quando não confiamos em vocês, é porque temos sempre razão.
Rabos e mamas são sempre para serem olhados, então porque não olham sempre para as nossas? E isto tem uma explicação bem mais óbvia, ora vejam. Situação factual: saímos do banho, cabelo molhado, toalha enrolada, horas a frente do roupeiro, muita maquilhagem e muitas horas a esticar o cabelo. Depois de tudo isto, saímos para a sala, local onde vocês se encontram a bufar a pelo menos duas horas, isto quando não esta a dar o jogo, e vocês não dizem nada. Porque? Não, não é distracção, simplesmente não estamos bem o suficiente. E aquele cabelo cortado no cabeleireiro da moda? Elogiando ressoa da vossa boca um estas linda meu amor. Mas fica por aqui? Não, nunca. Segue-se um: “porque cortaste amor?”. Estamos lindas então? Não, não de novo, isso é igual a: pareces um caniche é bom que trates de resolver o problema.
Não tentem entender o sexo feminino, há décadas que escrevem sobre vocês, e nos já os lemos todos.
Assim sendo, pensemos naqueles livros patéticos com títulos tais como “os homens são de Marte, as mulheres de Vénus”. Isto tem alguma coisa a ver com sexto sentido? Nada. O que é que a mulher descobriu lendo-os? Muito simples, os homens são da terra as mulheres também, mas foi a ler que percebemos o porquê, e primeiro que vocês. Chamem-lhe empirismo, nós chamamos-lhe conhecimento antecipado.
Sabem para que existem manuais de instruções? Não, não é para fazer de fogueiras, muito menos de abanicos para o churrasco das festas populares. Sabem para que é? É para ler meus amigos, para fazer funcionar as coisas, conhecimento antecipado, sabem o que é? É o sexto sentido.
Querem tê-lo? Então cá vão umas luzes. (desta vez, ao menos desta, prestem atenção, ao menos para a preservação da espécie na terra).
Artigo 1: Chorar é a maneira que encontramos para evitar cadastro na APAV (associação portuguesa de apoio a vitima), chorar não é chantagem
Artigo 2: Acenar com a cabeça não é um tique enquanto conversamos, vocês não nos estão a ouvir.
Artigo 3: Dizer estes bifinhos estão uma maravilha e depois acabar fazendo referencia a comida da mama é o mesmo que dizer: “aprende com ela”.
Artigo 4: Cada vez que o telefono tocar e o vosso tom de voz se alterar, é uma mulher que esta do outro lado da linha.
Artigo 5: Aprofundar um tema, é estar a esconder o mesmo, pormenores na vossa mente são dissimulações.
Artigo 6: “Dói-me a cabeça”; “não faz mal amor”: claro que faz mal, sexo para vocês é vital.
E etc etc etc… perceberam a ideia? Claro que não, vocês não tem sexto sentido, vocês não lêem entrelinhas, isso é só das mulheres. Engraçado é saber que este post veio da curiosidade de um homem, incongruências da vida.
Pela análise dos artigos acima mencionados, do decreto nº 6, estabelecido pelo decreto nº 0707/2006, da lei nº 1 (o nº das mulheres), verifica-se que o único que deve responder pela multa ao infringir este decreto é o homem, e tendo carácter acessório as diferenças da aludida multa decorrentes dos expurgos inflacionários, deve esse recompor a totalidade dos depósitos, ainda que proveniente de desídia do órgão gestor da garantia. Ressalte-se que o facto de a diferença advir da aplicação dos expurgos inflacionários, reconhecidos pela AF (associação feminina) como direitos adquiridos às mesmas, não afasta a responsabilidade do homem, uma vez que a reparação pecuniária caberá àquele que tinha obrigação de satisfazer a multa fundiária à época da dispensa sem justa causa. Todavia, eventual direito de reembolso ao homem quanto às diferenças dos 40% sobre o FGTS (fundo gestor de tensões sociais) em decorrência dos expurgos inflacionários demanda acção de regresso pela via ordinária ( RR 880-2001-009-03-00, Quarta Turma, DJ 7.07.06).
Não entenderam? Culpem o governo civil.
PS: e aqui ninguém veta…
kiki e Ana
