individualidades

segunda-feira, outubro 23, 2006

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Quanto mais se tem, mais se tem a perder...
Pouco se ganha e pouco se perde, quando pouco se tem.
Quando se arrisca, temos que estar preparados para perder o muito, o pouco, que ainda nos resta!

Ana

sábado, outubro 14, 2006

As duas faces da mesma moeda

Poderia tratar-se de uma dupla personalidade, como uma doença inequivocamente tratada no âmbito das ciências psicológicas e se formos por ai, ela é, irredutivelmente uma doença, que (in) felizmente temos por convivência diária.
A cara da moeda, de relação real, é aquela face em que nos deparamos com a essência da pessoa, o que ela é, sem stigmatas, farsas planeadas e determinações do que se deve ser à priori! Falo claro, do que somos na vida, sem barreiras que possam subestimar a expressão. Os olhos não mentem, nem o sorriso, nem tão pouco os gestos e é esse o tutano da vida, aquele que não se consegue falsear pelos meandros da teatralização dos mesmos.
A coroa, só pode ser a jóia, porque é nessa face que se consegue deturpar tudo o que se é, fabricar tudo o que se sente…porquê? Porque aquilo que damos são palavras, despidas de tudo, contextos e intimismos. Meias palavras e sentidos, até nos permitimos a determinadas veleidades. Confessemos, por vezes conseguimos desempenhar um papel muito bem enquanto ninguém vê. Do outro lado do ecrã, do papel, ousamos a agressividade, a disparidade daquilo que somos… o inevitável poder sobre aquilo que nos diz respeito, o controlo de tudo, porque as palavras como diz um dicionário tem várias versões consoante o contexto…e quando na ausência de tal, reservamo-nos apenas para a esfera da (des) ilusão, por um sentido, ou pelo feliz acaso da assertividade noutro.
São as duas faces da mesma moeda!

Ana

terça-feira, outubro 03, 2006

Quem alguém, que ninguem?

Queres alguém, nao querendo ninguem, porque no espaço desse alguém nao cabe ninguem que não tu propria. Queres alguém, querendo tudo, queres tudo não querendo nada. Mais do que guerras ou estatudos, queres no fundo ser alguém amando esse ninguem.

kiki

segunda-feira, outubro 02, 2006

emancipações

Quero ninguém como quem não quer alguém.
Quero como quem não quer.
Nem dos sexos, as suas guerras.
Que o Tempo me faça mudar de ideia.

Ana