individualidades

domingo, março 25, 2007

bitter taste

O fardo do tempo enrijece as articulações. Crescemos, tornamo-nos gente…Retomo o toque e o beijo, esquecido pela paixão de outros…nada sabe igual! Descemos tão baixo, para poder olhar para cima, por cima… certos que errantes ali, mais não…
Fingimos um sorriso e gritamos por dentro.
"It's the bitter taste of losing everything, that i have held so dear"

Ana

quarta-feira, março 07, 2007

Ex-factor

“It could all be so simple
But you'd rather make it hard
Loving you is like a battle
And we both end up with scars
Tell me, who I have to be
To get some reciprocity
No one loves you more than me
And no one ever will

Is this just a silly game
That forces you to act this way
Forces you to scream my name
Then pretend that you can't stay
Tell me, who I have to be
To get some reciprocity
No one loves you more than me
And no one ever will

No matter how I think we grow
You always seem to let me know
It ain't workin'It ain't workin'
And when I try to walk away
You'd hurt yourself to make me stay
This is crazy
This is crazy

I keep letting you back in
How can I explain myself
As painful as this thing has been
I just can't be with no one else
See I know what we got to do
You let go and I'll let go too
'Cause no one's hurt me more than you
And no one ever will

Care for me, care for me
I know you care for me

There for me, there for me
Said you'd be there for me

Cry for me, cry for me
You said you'd die for me

Give to me, give to me
Why won't you live for me”

A minha miseducation
10 anos depois… You might win some but you just lost one…so true!

Ana

sexta-feira, março 02, 2007

Crapô

Achas que jogas melhor que eu, isto que chamas vida? Quando grande parte dela, foi o que fiz, comigo e com os outros. Um vicio, permanente, que me leva os dias e as noites, que seduz a alma…
É fantastica a maneira como tentas, como renuncias os gestos, e dissimulas os pensamentos. Aproveita esse tempo para apurar a essência do que és. Ao invés de tentares enlear-me nessa cartada.
Se pensas que ganhas, assim… enganas-te. Não é assim que conquistas!


Ana

quinta-feira, março 01, 2007

Tomar café comigo?

Aquele aglomerado de corpos, aquele cheiro de mel e de fel, amargo doce, luxo que outrora me inebriou.
Tomar café comigo, como se fosse o café que estivesse em causa. Talvez o seu cheiro forte, talvez a sua cor enigmática, talvez o seu sabor inigualável, talvez até o seu efeito de êxtase… mas o café?
A chama acende mais um cigarro, como se de acender o desejo se tratasse, mentiras, traições, paganismos encobertos numa cara de anjo… gestos de sedução, um reino de prazer a blasfemar o sagrado.
Cheiro a fruta, unhas vermelhas de paixão, sorrisos pagãs de quem deseja… terrenos pantanosos onde vais escorregar e amar sem condições, raios de fogo que atravessam a alma e queimam em cicatriz, tatuagens de lume que criam marcas inapagáveis, mentes que esperam pela banalidade de uma felicidade que pensam possuir, registos de chamadas perdidas esquecidas num plano neutral, energia gasta no passado que morreu tendo ainda o fôlego necessário para existir, fogo de uns olhos que se cruzam, linguagem do silencio.
Definições procuradas e esquecidas propositadamente, perdidas numa tradição de escolher o desconhecido. Incómodo, desconfortável, perigoso, secreto, oculto, simbólico. Receio de dar passos que não estão no mapa, mas que no fim das horas tornam a vida mais interessante….

E mesmo assim, queres tomar café comigo?

kiki