foi aí...

Se tinha que acabar era ali, ali mesmo, com aquela imagem e aquele som. As palavras moderadas e os cheiros inexistentes. Foi ali!

Ana

fénix esquecida

O poder que o novo tem sobre mim evoca a memoria dos sinais.
Guardados. Tidos. Intactos.
É no nascer de uma alvorada que se apagam entardeceres, a nascente de costas viradas a poente. Enquanto tudo deixa de fazer sentido, extingue-se a imagem de aura perfeita.
Desenhada por cima, emendada para mim.

Ana

great expectations

“Whisper, whisper, whisper”…
Pode um segundo mudar a nossa vida? O segundo da intermitente vontade de ser e não ser… o que impele e rejeita. O instante que nos faz perder ou ganhar.
Poderá ser nesse mesmo segundo que nos damos a liberdade de existir, com as veleidades consequentes? Os segundos estão numa mensagem que passas e que ditas. A ti. Aos outros. E nela está o desafio do destino…

Ana

As minhas neuroses!

Hoje questiono-me seriamente sobre porque adoro questionar-me?
Serei obsessiva-compulsiva? Ou neurótica depressiva?
Acredito que depois de umas horas de divã consiga enfim definir em mim as teias que orientam as minhas patologias…
Defini-las, jamais trata-las, não quero ficar sem elas, acolhem-me os medos, pintam-me os retratos e permitem-me condolências de vizinhas “sabedouras” que sem dom nem sabedoria alguma me indicam o nome de um especialista na área! Será que tenho mesmo de me tratar? Ou poderei eu continuar estas minhas loucuras?

kiki