individualidades

segunda-feira, maio 29, 2006

O “tu” na minha vida…


Das construções gramaticais aprendi muito cedo que não existe eu sem tu, não me parece ser ao acaso que ambos se seguem, que são quase um prolongamento um do outro, as duas fases de uma existência única regida pela necessidade constante de ser algo em função de alguém.
Que sentido teria se assim não fosse.
Será o Homem um ser criado para a solidão?
Se assim fosse que sentido teria o tão conhecido ditado que dá a vida por completa quando apenas se vêem concluídos a escrita de um livro para alguém ler, a plantação de uma árvore para alguém regar e a gestação de um filho para alguém educar?
Não é isto que o ser humano procura numa busca incessante?
A mim parece-me que o ser humano é um ser nascido para a relação… hoje sei que é assim…
Sabes que hoje olho o espelho e sinto-me linda?
Sabes que hoje olho para ti e estranhamente me sinto mais completa?
Sabes que não consigo deixar de te dizer isto?
Sabes que te adoro?
Sabes que te recrio em cada movimento?
Sabes que sou feliz com o “tu” na minha vida?
Sabes que me transformaste numa lamechas?
Sabes que não consigo já não o ser?
Sabes sim…
Passamos metade do nosso tempo a dormir, outra metade a sonhar, outra ainda a amar, e quando damos por nós não nos restam muitas “metades” para agradecer…
Não num agradecimento ditado pelo “obrigado”… não, não é nada disso…
Num agradecimento escondido num olhar, num agradecimento numa entrelinha, num obrigado sem obrigatoriedade nenhuma.
Sabes que agradeço assim, não sabes?
Sabes que a forma como te olho é única?
Sabes que o meu verão há muito que não era tão sonhado?
Sabes que o meu reggae nunca esteve tão sentido?
Sabes sim…
Das idealizações de menina carrego comigo histórias carregas de príncipes e princesas, de amores que não passam despercebidos a ninguém, de beijos arrebatadores que se imortalizam num quadro de memórias, de estórias perdidas nas histórias do tempo… foi há já tanto tempo que quase não acreditava na possibilidade de existirem. Foi há já tanto tempo que já só me restavam crenças em sapos… ainda bem que não encontraste nenhum…
Sabes que hoje sinto-me uma princesa?
Sabes que hoje acredito nesses beijos?
Sabes que me fizeste regressar docemente a esse tempo?
Sabes que me ofereceste uma história de encantar?
Sabes sim…
A batida na música faz-me recordar ontem, ante ontem e todos os ontem que passei a pensar em ti… é tão fácil recorda-los ao pormenor…
É tão “simplesmente fácil” gostar, é “tão puramente doce” sentir… nem me recordava como capaz de sentir isto… tão ingénuo e tão maduro ao mesmo tempo, tão menina e tão mulher…
Sabes que te adoro? (ups já tinha perguntado)
Sabes que te quero?
Sabes que fiquei?
Sabes que vou ficar?
Sabes que não vou?
Sabes sim…
E sabes o que e isto tudo?
É só e apenas… o “tu” na minha vida!!!


kiki

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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2:21 da tarde  

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