individualidades

quarta-feira, novembro 08, 2006

pontos e contos

Quem conta um conto sempre acrescenta um ponto. Isto dos ditados de estima popular, sem tornar plebeu o termo, insiste na “primaridade” das pessoas.
Quem conta uma estória, procura sempre o cunho em jeito de autor de conto…e quanto mais ela se aproximar da novella morangos com açúcar, maior sucesso de audiência…e quem sabe a sorte da oportunidade de lucrar (socialmente) com o share ou até mesmo um papel protagonista, para a de outros… afinal a popularidade vem com a novidade.
Enfim, não desviando, vai em conselho que para ponto convém sempre o nó, vá lá a estória tecer outros panos. Nunca se sabe se o contado não será um premiado Pulitzer, com grande estômago para investigação jornalística e descobre que para estória mais valia a da Carochinha, que essa sempre enrolava o João!
A palavra não corre como a tinta, sibila. Para o próximo conto, arranje-se um álibi, não vá o diabo tecê-las!

Ana

3 Comments:

Blogger BellaMafia said...

Bom. Bom texto, apesar de caires literalmente no recorrente erro de complicares um pouco a oração. A narrativa tem um conceito fabuloso, mas a certo ponto acaba por se emaranhar demasiado nas teias das tuas próprias questões.
Tenta simplificar, "Occam's Razor literário", ás vezes o mais simples tende a ser o mais agradável.
Non the less, parabéns maninha.

1:28 da tarde  
Blogger individualidades said...

quem conta um conto não acrescenta um ponto, acrescenta reticencias...
mas sim, a era das novelas é vigente, e por mais que assim não desejassemos a teia complicasse até ao fio da navalha, oh não fosse de "homens perfeitos" que falamos. contos são lições quando a moral é o rumo que o guia, mas moral? homens perfeitos não sabem o que isso é!

kiki

8:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó abençoadas meninas
Façam o favor a este vosso gasto frequentador e aumentem o ponto, perdão, o tamanho da fonte. É que estes olhos já passaram da garantia e a gaita do monitor não ajuda a leitura...


Votos de uma santa noite
Padre Américo

ps.: Homens perfeitos não sei se existem, mas não há rapazes maus...

3:45 da manhã  

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