individualidades

terça-feira, agosto 08, 2006

ser

Penso ás vezes nas analogias da vida, com que alegorias me nomeava...
Ás vezes penso muito nisso, afinal somos tudo fabricações e é tão mais fácil quando a identificação vem em doses industriais...
Seria uma embarcação, uma nau, acho eu, talvez um daqueles possantes e imperiosos com mais de 65 pés, nas ditas de marinheiro...mas à face de um bote, seria tão pobre de força... acho que seria daqueles que sucumbiria numa tempestade, desde que o vento soprasse tão forte quanto a ondulação. Pensando bem... seria um veleiro, que emergisse das brumas com o vento de feição e as velas bem alto. Sim um veleiro.
Sempre de trato, cuidados e obséquios.
Acho que a minha vida tem muito disso. As minhas certezas serão as feridas com suturas, afirmo-me sempre com aquilo que aprendo, os estilhaços fazem parte de mim... no fundo a perfeição não existe, ainda que à medida que me afaste dela traga o sabor do sal ou o sabor do insonso... se é que existe... .
As marés trazem sempre muita coisa à tona da água.


Ana

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"quem vai ao mar, perde o lugar"... hum que significativo este dizer tão usurpado pelas desditosas mentes do nosso povo aquando dos seus actos impróprios! A verdade minha maninha não está no tipo de embarcação que és/serias, mas sim o reflexo que registarias nas águas do teu navegar errante, e se esse reflexo seria plágio da tua mente ou outra "embarcação" superior, equilibrada, sem necessidade do vento ou de outra maquinice qualquer para percorrer as águas que a vida nos dá a navegar!

um beijo da tua sis!

1:37 da manhã  
Blogger Nelson said...

E a ondulação da vida é assim mesmo, uma vezes suave outras bem arrasadora, mas nada melhor do que o prazer atravessar uma tempestade com a certeza de estarmos mais fortes e sábios, apesar das feridas...

11:58 da tarde  

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