individualidades

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

sweet valentine

Tês de cambala. Semblante fechado. Ritmado o timbre da respiração. Nós dos dedos enrolam o futuro. Apertam devagar, para não sufocar. Amachuca o papel. Beija a moeda. Atira ao ar a sorte desgraçada, para voltar a mentir o vício.
Nunca escreves na primeira pessoa.
O medo tolda o pensamento daquele que não se acredita.
Atira ao ar a moeda, caras ou corações. Rasga o papel. Queima uma árvore inteira.
A miserabilidade de uma prostração. Corações:

Segundos de ímpetos. Desenhos forçados.

“ Meu amor, num dia como este, numa data como esta…”

Queima! Isto é miserável!

A frustração de quem prefere ver uma cara, vítima do destino, para poder dizer que não te amo, não te quero, não te gosto, nem me esforço.
Passa um bom dia, dos namorados.

Cumprimentos,

Ana